
Você já parou para pensar que todos os dias alguma espécie de vida selvagem simplesmente desaparece do planeta e nós nunca teremos ideia da sua existência? E se eu te dissesse que alguns animais dados como extintos podem ainda estar entre nós? Vamos explorar gravações que mostram espécies desaparecidas reaparecendo, desafiando tudo o que sabemos sobre a natureza.
O Celacanto: um dinossauro marinho
Começamos com o Celacanto, um peixe que é praticamente um dinossauro dos mares. Este animal apareceu há 400 milhões de anos, bem antes dos dinossauros, e desapareceu junto com eles há 66 milhões de anos, quando um meteoro acabou com a festa e exterminou um terço da vida na Terra. Porém, essa história mudou em 1938, quando cientistas sul-africanos se surpreenderam ao encontrar um exemplar vivo desse fóssil nadando pelo oceano.
A descoberta de que o Celacanto ainda existe nos ajudou a entender melhor seu comportamento. Esses peixes vivem até 100 anos, com fêmeas que gestam por impressionantes cinco anos. Além disso, eles só atingem a fase adulta após 55 anos, e passam a maior parte do dia escondidos em cavernas a 800 metros de profundidade, geralmente sozinhos ou em grupos pequenos. Isso explica por que foram tão difíceis de encontrar no meio do oceano.
Um velociraptor moderno?
Nem todos os dinossauros são como os de Jurassic Park. Muitos eram bem diferentes e até menores do que imaginamos. Recentemente, um homem instalou uma câmera de trilha noturna em uma floresta com o intuito de registrar a vida selvagem, mas ficou chocado ao descobrir o que havia capturado. Ele acredita que filmou um velociraptor verdadeiro.
Os velociraptors, que supostamente foram extintos há mais de 60 milhões de anos, eram na verdade bem menores do que a versão grandiosa dos filmes. Se esses pequenos dinossauros ainda existirem, faz sentido que se escondam, pois seu tamanho os torna mais difíceis de serem detectados.
A redescoberta da Tartaruga Gigante de Fernandina
Vamos falar sobre Galápagos, onde Charles Darwin fez suas descobertas sobre a evolução das espécies. Em 1906, o último registro de uma tartaruga gigante de Fernandina foi feito, e após a morte do macho, a espécie foi considerada extinta. No entanto, em 2019, uma fêmea foi encontrada, apelidada de Fernanda, após quase 115 anos sem registros.
Testes de DNA confirmaram que ela pertence à mesma espécie da última encontrada em 196. Agora, biólogos estão em busca de um macho, pois a sobrevivência da espécie depende disso. Imagina só, Galápagos poderia ser o palco de um “match” épico para a fauna local!
Benjamin: O Último Tigre da Tasmânia
Benjamin foi o último tigre da Tasmânia conhecido, capturado e levado para um zoológico australiano, onde morreu em 1936. Durante os três anos em que ficou no zoológico, tentaram encontrar uma fêmea para reprodução, mas sem sucesso. Muitos acreditam que Benjamin viveu pouco por conta da negligência dos cuidadores.
Um fotógrafo conseguiu capturar imagens de Benjamin em 1935, e hoje, com a ajuda da tecnologia, conseguimos ver essas imagens recriadas em cores, dando vida a uma espécie que não existe mais. Apesar de relatos de avistamentos de tigres da Tasmânia desde então, nenhum foi confirmado.
Um Pterodáctilo no Céu?
Um autor de vídeo estava voltando para casa quando algo no céu chamou sua atenção. Inicialmente parecia ser uma ave, mas muito maior do que o normal. Ao filmar, ele percebeu que poderia estar vendo um pterodáctilo, uma criatura que teria vivido há cerca de 150 milhões de anos e que supostamente foi extinta junto com os dinossauros.
O vídeo gerou grande repercussão, mas especialistas não conseguiram confirmar a autenticidade do avistamento. Poderia ser um pássaro raro ou até mesmo um drone. A possibilidade de que esses gigantes pré-históricos ainda possam estar escondidos é fascinante!
Esquilos Voadores em Extinção
Os esquilos voadores chineses já foram comuns nas florestas da Ásia, mas avistá-los tornou-se raro. Registros em vídeo dessas espécies de roedores são tão escassos que cada imagem capturada é quase um tesouro. O esquilo voador do Monte Gaul Gong, uma espécie descoberta recentemente, já entrou na lista de animais em extinção devido às mudanças climáticas que devastam seu habitat.
Cientistas estão tentando entender como esses animais reagem ao desmatamento e para onde vão quando suas condições de vida se tornam insustentáveis. Avistar um esquilo voador em seu habitat natural é quase como ganhar na loteria, lembrando-nos da fragilidade da vida selvagem.
O Hipopótamo Pigmeu
Você sabia que existe uma versão em miniatura dos hipopótamos? Conheça o hipopótamo pigmeu, uma espécie raríssima e bem menor que seu parente famoso. Em 1993, estimava-se que havia menos de 100 indivíduos dessa espécie no mundo, e hoje acredita-se que esse número seja ainda menor.
Um registro capturado por uma câmera noturna mostrou que alguns ainda resistem ao futuro trágico. A sobrevivência dessa espécie é uma preocupação crescente, e cada avistamento traz esperança.
O Picadillo e sua Redescoberta
Em 1983, um biólogo descobriu uma pequena espécie de mamífero na Província de Ili, na China. Depois de ser dado como extinto devido ao aumento da temperatura e poluição, o picadillo foi redescoberto em 2014, mas os registros desde então são escassos. Hoje, não sabemos quantos ainda permanecem na natureza.
A Maior Abelha do Mundo
Em 1858, um naturalista britânico descreveu um inseto como uma grande vespa, mas foi só em 1981 que se descobriu que se tratava da maior abelha do mundo. Após um último avistamento, a abelha foi considerada extinta, mas em 2019, foi redescoberta. Um grupo foi formado na Indonésia para preservar essa espécie incrível e evitar que ela desapareça novamente.
O Takahe do sul
Essa ave peculiar é um símbolo da Nova Zelândia. Dada como extinta em 1848 devido à intensa caça, o takahe do Sul foi redescoberto em 1948. Eles sobreviveram graças a um refúgio remoto que os protegeu da caça.
Hoje, a caça do takahe é proibida, e esforços estão sendo feitos para aumentar suas chances de sobrevivência. Esperamos que essa espécie nunca mais desapareça da natureza.