Câncer de Mama: explosão de casos e mortes ameaça o mundo, alerta estudo global

Câncer de Mama: casos disparam 38% e mortes podem aumentar 68% até 2050.

Um estudo recente da Agência Internacional para Pesquisa sobre Câncer (IARC) divulgado na revista Nature Medicine, revela um cenário preocupante: os casos de câncer de mama devem aumentar 38% até 2050, enquanto as mortes podem disparar 68%. A análise, que examinou dados de quase 50 países, destaca a urgência de medidas preventivas e tratamentos mais eficazes em todo o mundo.

A previsão é de 3,2 milhões de novos casos e 1,1 milhão de mortes anuais até 2050. Países com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) serão os mais afetados, com taxas de mortalidade significativamente maiores. Austrália e Nova Zelândia lideram com 100 casos por 100 mil mulheres, seguidos por América do Norte e Europa.

Maior taxa de mortalidade

Melanésia registra a maior taxa de mortalidade, com 27 mortes por 100 mil mulheres, seguida por Polinésia e África. Na África, 47% dos casos ocorrem em mulheres com menos de 50 anos, um número alarmante em comparação com outras regiões.

A IARC enfatiza a necessidade de dados de alta qualidade em países de baixa e média renda para direcionar ações eficazes. A prevenção primária, baseada nas recomendações da OMS para doenças crônicas, é crucial para reduzir os casos. A detecção e o tratamento precoces podem salvar milhões de vidas nas próximas décadas.

Meta Global

A meta global é reduzir a taxa de mortalidade para 2,5% ao ano, um objetivo ambicioso que exige esforços conjuntos. O estudo da IARC serve como um alerta global, destacando a necessidade urgente de ações coordenadas e investimentos em prevenção e tratamento para combater o crescente impacto do câncer de mama em todo o mundo.

Números Alarmantes e Desigualdades:

  • Aumento Global: A previsão é de 3,2 milhões de novos casos e 1,1 milhão de mortes anuais até 2050.
  • Desigualdade: Países com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) serão os mais afetados, com taxas de mortalidade significativamente maiores.
  • Incidência: Austrália e Nova Zelândia lideram com 100 casos por 100 mil mulheres, seguidos por América do Norte e Europa.
  • Mortalidade: Melanésia registra a maior taxa, com 27 mortes por 100 mil mulheres, seguida por Polinésia e África.
  • Jovens Afetadas: Na África, 47% dos casos ocorrem em mulheres com menos de 50 anos, um número alarmante em comparação com outras regiões.

Ações Urgentes e Metas:

  • A IARC enfatiza a necessidade de dados de alta qualidade em países de baixa e média renda para direcionar ações eficazes.
  • A prevenção primária, baseada nas recomendações da OMS para doenças crônicas, é crucial para reduzir os casos.
  • A detecção e o tratamento precoces podem salvar milhões de vidas nas próximas décadas.
  • A meta global é reduzir a taxa de mortalidade para 2,5% ao ano, um objetivo ambicioso que exige esforços conjuntos.

O estudo da IARC serve como um alerta global, destacando a necessidade urgente de ações coordenadas e investimentos em prevenção e tratamento para combater o crescente impacto do câncer de mama em todo o mundo.