Na manhã desta quinta (19), o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos assinou a nova licença de instalação do Porto da Imetame, em Aracruz. A obra deve gerar mais de mil empregos diretos. O investimento inicial é de aproximadamente R$ 590 milhões.
Na fase de implantação serão gerados 350 empregos diretos com pico de 650. Já durante a operação, a previsão é de sejam gerados 640 empregos diretos, com pico de 1.100.
“Vamos ter um Porto no nível dos melhores do país. Ressalto ainda que estamos dando início a outro empreendimento, que será um centro social para atendimento de crianças e idosos na região do Porto Imetame. Além disso, nosso viveiro já tem mais de 100 mil mudas plantadas, e isso demonstra nossa preocupação e responsabilidade com o meio ambiente”, disse Etore Selvatici Cavallieri, administrador da Imetame.
O porto da Imetame consolidará Aracruz como um polo portuário capixaba. O local prestará serviços logísticos que envolvem off-shore, carga geral, container e granéis sólido, líquido e gasoso.
O governador Paulo Hartung classificou a região como estrategicamente diferenciada ao ressaltar a existência de um aeroporto, ferrovia que interliga a região central do país, amplo espaço para retroárea, portos e estaleiro.
A construção do porto da Imetame e a ampliação do Portocel foram possíveis graças à mudança na poligonal feita pelo Governo Federal, em 2015, a partir de uma demanda do Governo do Estado, que atuou fortemente junto ao Ministério dos Transportes para, a partir da mudança, atrair novos investimentos para o Estado.
O governador explicou que o projeto é de importância nacional, com benefícios diretos no desenvolvimento socioeconômico do Estado. Ele destacou a posição geográfica estratégica e potencialidade do Estado na atividade de comércio exterior. “Destravamos a possibilidade de investimentos para região com impactos diretos no Espírito Santo e Brasil”, comemorou.
Algumas alterações foram feitas no projeto inicial como a utilização de parte da área Oeste da ES-010, o que aumentou o empreendimento em tamanho de área; redução da área construída em mar, aumentando a área de movimentação de navios; matriz de carga, pois no projeto anterior era offshore e carga geral, no novo mantém offshore e carga geral e, acrescentam-se containers, granéis sólido, líquido e gasoso, o que amplia oportunidades para o empreendimento.