Todos os anos, um trilhão de dólares é pago em subornos e cerca de 2,6 trilhões de dólares são roubados em atos de corrupção, o que representa mais de 5% do PIB mundial.
A esse respeito, o slogan da campanha “Unidos contra a corrupção, para o desenvolvimento, a paz e a segurança” incentiva os governos, o setor privado e o público em geral a abordar conjuntamente essa questão.
Ao desenhar uma imagem sombria da situação, o diretor-executivo do UNODC, Yury Fedotov, afirmou: “a corrupção tem um impacto catastrófico nas sociedades, ela nega acesso de pessoas vulneráveis à infraestrutura e as condenam a viver em desigualdade”.
Ao observar que o crime acompanhou sucessivas gerações que abrange um número incontável de pessoas, Fedotov disse que “para que as pessoas sejam retiradas da pobreza e o crescimento econômico seja promovido, o mundo deve permanecer unido contra a corrupção”.
No entanto, alcançar esse objetivo requer o uso decidido de ferramentas mais adequadas: a adoção universal e a plena implementação da Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção.
No total, 183 Estados fazem parte dessa convenção. Ao enfatizar a necessidade de novos avanços nessa área, Fedotov afirmou que as parcerias anticorrupção estabelecidas com o setor privado, com a sociedade civil e com o setor acadêmico podem garantir que todos permaneçam unidos pelo fim desse crime.
A luta contra a corrupção é parte da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. Ela clama por reduções substanciais da corrupção, como parte dos esforços para construir sociedades pacíficas e inclusivas no âmbito do Objetivo 16.
As atividades que marcam o dia estão sendo realizadas por escritórios de campo do UNODC, organizações da sociedade civil, governos e indivíduos para aumentar a conscientização sobre o tema.
Os eventos que se concentram nos esforços anticorrupção vão desde reuniões com a imprensa a comemorações, como parte de um alcance público mais amplo.