Cessar-fogo entre Israel e Hamas começa dia 19 de janeiro: ONU parabenizou negociadores

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Guterres saúda acordo de cessar-fogo e libertação de reféns em Gaza

O Secretário-geral da ONU, António Guterres parabenizou o Egito, o Catar e os Estados Unidos por terem mediado a negociação de forma “dedicada” e afirmou que o “compromisso inabalável” desses países com uma solução diplomática foi fundamental para o resultado. Ele pediu implementação total dos compromissos e fim dos obstáculos ao envio de ajuda humanitária e afirmou que prioridades devem ser aliviar sofrimento causado pelo conflito e buscar paz e estabilidade duradouras. O cessar-fogo está marcado para começar no dia 19 de janeiro.

Guterres ressaltou que a ONU está pronta para apoiar a implementação do acordo e aumentar o envio de assistência humanitária para os inúmeros palestinos que continuam sofrendo.

O Secretário-geral da ONU disse que é fundamental que o cessar-fogo remova os “significativos obstáculos políticos e de segurança” que dificultam a entrega de ajuda em Gaza.

Para Guterres a situação humanitária se encontra em níveis catastróficos. Ele fez um apelo a todas as partes para que facilitem a ajuda humanitária rápida, sem entraves e segura para todos os civis necessitados.

Busca por uma solução de longo prazo e paz na região

O secretário-geral chamou o acordo de “um primeiro passo crítico”, mas ressaltou a importância de mobilizar todos os esforços para alcançar objetivos mais amplos, incluindo a “preservação da unidade, contiguidade e integridade do Território Palestino Ocupado”.

Para ele, “a unidade palestina é “essencial para alcançar a paz e a estabilidade duradouras”.

O chefe das Nações Unidas pediu que todas as partes e parceiros relevantes aproveitem esta oportunidade para estabelecer um caminho político credível para um futuro melhor para os palestinos, israelenses e a região em geral.

Guterres defendeu que é preciso acabar com a ocupação e alcançar uma solução negociada de dois Estados, com Israel e a Palestina vivendo lado a lado em paz e segurança, em conformidade com o direito internacional.

O líder da ONU prestou homenagem aos civis que perderam a vida, incluindo o pessoal das Nações Unidas e os trabalhadores humanitários.

Ele concluiu dizendo que as Nações Unidas estão firmes no seu compromisso de apoiar todos os esforços que promovam a paz, a estabilidade e um futuro mais esperançoso para o povo da Palestina e de Israel, e em toda a região.