Dengue ameaça estados do Nordeste, Espírito Santo e Rio

2006 Prof. Frank Hadley Collins, Dir., Cntr. for Global Health and Infectious Diseases, Univ. of Notre Dame This 2006 image depicted a female Aedes aegypti as she was obtaining a blood-meal from a human host through her fascicle, which had penetrated the host skin, and was red in color, reflecting the blood’s coloration through this tubular structure. In this case, what would normally be an unsuspecting host was actually the CDC’s biomedical photographer’s own hand, which he’d offered to the hungry mosquito so that she’d lite, and be photographed while feeding. As it fill with blood, the abdomen became distended, stretched the exterior exoskeletal surface, causing it to become transparent, and allowed the collecting blood to become visible as an enlarging intra-abdominal red mass. As the primary vector responsible for the transmission of the Flavivirus Dengue (DF), and Dengue hemorrhagic fever (DHF), the day-biting Aedes aegypti mosquito prefers to feed on its human hosts. Ae. aegypti also plays a major role as a vector for another Flavivirus, "Yellow fever". Frequently found in its tropical environs, the white banded markings on the tarsal segments of its jointed legs, though distinguishing it as Ae. aegypti, are similar to some other mosquito species. Also note the lyre-shaped, silvery-white markings on its thoracic region as well, which is also a determining morphologic identifying characteristic.

Espírito Santo, Rio de Janeiro e nove estados do Nordeste podem ser alvo de um surto de dengue a partir de março deste ano.O alerta é do coordenador de Vigilância de Arbovirose do Ministério da Saúde, Rodrigo Saidí. O especialista explicou, em entrevista à Agência Brasil,  que o período favorável ao aumento de casos da dengue no Brasil, que começou em novembro de 2019, vai até o próximo mês de maio, época de chuva.

Segundo Saidí, no entanto, a dinâmica da transmissão da doença é que pode ocasionar o surto nessas regiões. Hoje há quatro sorotipos da dengue e quando ocorre alteração do padrão de circulação, também aumenta o número de transmissões.

“A mudança no padrão de circulação, que está acontecendo agora nesses dois estados (Espírito Santo e Rio de Janeiro), e a possibilidade de isso ocorrer nos estados do Nordeste, em 2020, apontam para um cenário de risco”, disse o coordenador.

Saidí afirma que 80% dos criadouros do mosquito estão dentro das residências, por esse motivo, alerta sobre a importância de haver integração entre as políticas públicas de governo e a mobilização da população. Ele diz ainda que o controle deve ser feito porque, nesta época do ano, o mosquito completa seu ciclo de reprodução em 10 dias.

“É importante estar atento à caixa d’água, se ela está aberta ou não, à limpeza das calhas, à verificação permanente da presença de água em bandeja de ar-condicionado, na bandeja da geladeira, os pratinhos de vaso de planta; acondicionar adequadamente aqueles produtos que estão nos quintais, como garrafas e latas”.

Histórico

Em 2019, o Brasil registrou mais de 1.544 casos de dengue e 782 mortes, em decorrência da doença. O número de óbitos representa aumento de 488% em relação a 2018, ano considerado atípico pelo ministério.

Os dados de registro de zika ainda estão baixos no Brasil. Mesmo assim o alerta de cuidado para gestantes continua porque o vírus do Zika ainda está em circulação por todos os estados do país, menos no Acre. O Ministério da Saúde também descarta um surto da chikungunya, este ano, no Brasil.