
A população desocupada passou de 6,7 milhões na média de 2014 para 8,6 milhões em 2015. Uma alta de 27,4%. Já a população ocupada ficou estável em 92,1 milhões. O número de empregados com carteira assinada no setor privado recuou (-2,5%), passando de 36,6 milhões em 2014 para 35,7 milhões em 2015.
A taxa média de desemprego no Brasil ficou em 8,5% em 2015 acima dos 6,8% de 2014. A população desocupada no Brasil ficou estatisticamente estável na relação entre o último trimestre de 2015 e o primeiro de 2016. No 4º trimestre de 2015, a taxa de desocupação para o Brasil (9,0%) mostrou estabilidade em relação ao 3º tri de 2015 (8,9%) e cresceu 2,5 pontos percentuais (p.p.) frente ao 4º trimestre de 2014 (6,5%). Foi a maior taxa da série, iniciada em 2012. Em relação ao mesmo trimestre de 2015 houve um aumento de 40,8% (ou mais 2,6 milhões de pessoas) em relação. Foi o maior crescimento dessa população, em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, na série da PNAD Contínua.
A população ocupada (92,3 milhões) do país ficou estatisticamente estável em relação ao trimestre anterior e recuou (-0,6%, ou menos 600 mil pessoas) em relação ao quarto trimestre de 2014. Cerca de 35,4 milhões de pessoas ocupadas no setor privado tinham carteira de trabalho assinada. Esse contingente ficou estável no trimestre (-0,0%) e recuou no ano (-3,0% ou menos 1,1 milhão de pessoas).
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores (R$ 1.913) caiu (-1,1%) em relação ao trimestre anterior (R$ 1.935) e também recuou (-2,0%) em relação ao mesmo trimestre de 2014 (R$ 1.953). Entre as grandes regiões, o Sudeste (R$ 2.236) mostrou o maior rendimento médio e o Nordeste (R$ 1.276), o menor. Entre as UFs, o Distrito Federal (R$ 3.629) tinha o maior rendimento médio e o Maranhão (R$ 1.016), o menor. Nas capitais, Vitória (R$ 3.951) tem o maior rendimento e Belém (R$ 1.581), o menor. Entre as regiões metropolitanas, São Paulo (R$ 3.008) lidera e a Belém (R$ 1.481) mostrou o menor rendimento médio.
A massa de rendimento real habitual (R$ 171,5 milhões) ficou estatisticamente (-0,6%) estável em relação ao trimestre anterior (R$ 172,7 milhões) e caiu (-2,4%) em relação ao mesmo trimestre de 2014 (R$ 175,7 milhões).
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