Bebida de importância cultural, social e econômica para o Brasil por estar diretamente ligada ao início da colonização portuguesa do país e à atividade açucareira, a produção tipicamente nacional se tornou aposta do setor de destilados. No espírito Santo, a atividade conta com o apoio do “Programa de Fomento à Produção de Cachaça de Qualidade” do Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes).
O programa tem como objetivo modernizar o parque produtivo de cachaça de alambique no Estado para que a produção possa atender às exigências crescentes de qualidade por parte dos consumidores do mercado nacional e externo. De acordo com o diretor-presidente do Bandes, Aroldo Natal, produzir cachaça ou aguardente, principalmente de maneira artesanal, é uma maneira de investir num negócio com grandes possibilidades de crescimento.
“As cachaças de alambique conquistam consumidores das classes A e B. Elas são produzidas artesanalmente em propriedades rurais e alguns produtores com a conquista da certificação conseguem alcançar o mercado exterior”, destaca Natal. Para o desenvolvimento da atividade a aposta está no investimento de boas práticas onde é necessário capacitar às empresas para a produção de bebidas.
O produtor que já investe ou deseja investir em uma fábrica de cachaça pode apostar também na diversificação e modernização do negócio como uma maneira de aumentar o faturamento. Além da produção, os alambiques (especialmente os instalados na zona rural) possuem potencial para o agroturismo para receber consumidores interessadas em conhecer o processo de fabricação e degustar direto na fonte.