Finlândia é o país mais feliz do mundo pelo oitavo ano consecutivo

A Finlândia manteve sua posição de país mais feliz do mundo pelo oitavo ano seguido, de acordo com o relatório anual publicado nesta quinta-feira (20). O Brasil subiu para a 36ª posição, enquanto os Estados Unidos enfrentam uma queda significativa.

A pesquisa, que avalia a satisfação com a vida em 2022-2024, destaca a importância de fatores como bem-estar social, liberdade e generosidade. Países nórdicos dominam o ranking, enquanto o Afeganistão é novamente o país mais infeliz.

Felicidade Global

A Finlândia se manteve no topo do ranking de felicidade global pelo oitavo ano consecutivo, segundo o relatório publicado nesta quinta-feira (20) pela ONU. O estudo, que avalia a felicidade de 137 países, leva em consideração fatores como PIB per capita, apoio social, expectativa de vida saudável, liberdade, generosidade e níveis de corrupção. Os países nórdicos seguem como líderes, com a Dinamarca, Islândia e Suécia ocupando as posições subsequentes.

O Brasil subiu oito posições no ranking de 2025, atingindo a 36ª colocação. Por outro lado, os Estados Unidos registraram uma queda significativa, indo do 11º para o 24º lugar, o pior desempenho do país desde a criação do relatório em 2012. O estudo aponta o crescente número de pessoas que fazem refeições sozinhas nos EUA como um dos fatores ligados à queda no bem-estar, além do aumento das “mortes por desespero”, como suicídios e overdose.

Os países da América Latina que se destacaram foram Costa Rica e México, ocupando, respectivamente, a 6ª e 10ª posições. Já o Afeganistão, em meio a uma grave crise humanitária, continua sendo o país mais infeliz do mundo.

Os autores do relatório destacam que a felicidade está intimamente ligada à generosidade e à confiança na comunidade. No caso da Finlândia, a sociedade é descrita como bem estruturada, com um forte sistema de proteção social, baixo índice de corrupção e uma natureza exuberante, fatores que contribuem para o alto nível de satisfação de seus habitantes.

A pesquisa também revela que atos de generosidade e a crença na bondade dos outros são indicadores mais significativos de felicidade do que o aumento de salários. A devolução de carteiras perdidas, por exemplo, é muito mais comum do que as pessoas imaginam, indicando uma forte confiança social nos países nórdicos.