Gasto em condomínio: especialista sugere portaria digital para reduzir custos

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Trocar lâmpadas incandescentes ou fluorescentes pelas de led que são mais econômicas, investir em sensores de presença, ajustar os elevadores para se movimentarem de acordo com a demanda, reaproveitar a água da chuva e  também a chamada ‘água cinza’ – de reúso – para higienizar os pisos das áreas externas, banheiros das áreas comuns e lixeiras. Estas são boas opções de práticas para condomínios que estão com as finanças no vermelho ou para aqueles que tentam reduzir o valor repassado mensalmente para os moradores. No entanto, as folhas de pagamento dos funcionários são, geralmente, os gastos mais altos e os recursos destinados chegam, quase sempre, a consumir até 50% do valor arrecadado.

 “Os custos de condomínios estão ficando cada vez mais elevados e a inadimplência aumentando significativamente. Sem falar dos efeitos da recessão no mercado imobiliário que prejudica a comercialização dos imóveis com condomínios altos”, explica Leandro Martins, diretor-executivo da Peter Graber, empresa de segurança condominial. O executivo explica que, nestes casos, não restam muitas alternativas e os síndicos precisam optar pela redução de custos. Segundo ele, a portaria remota ou digital, como também é conhecida, é uma saída para equilibrar as finanças.

No Brasil, mais de 3 mil condomínios  já possuem a portaria remota  – 1% do total de prédios, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (ABESE). O percentual pode até parecer baixo, mas é crescente, a estimativa da associação é de um aumento de 150% na implantação de portarias remotas no Brasil, até o final do ano.