A obra durou cinco anos e teve seis entregas marcadas e adiadas. O custo total passa dos R$ 93 milhões.
Além de novo pavimento, a via passou a ter três faixas de rolamento em cada sentido, ciclovia em seu eixo central – onde antes havia um canal aberto –, calçada cidadã, nova sinalização (semafórica, horizontal e vertical) e sistema de drenagem. Com três quilômetros de extensão, a avenida se estende da Rua Dona Maria Rosa à Avenida Beira-Mar.
Outra intervenção que facilitou o tráfego foi a implantação de uma nova rua para quem quer seguir para a Avenida Rio Branco. O acesso é a partir da Avenida Leitão da Silva, na esquina da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM)Desembargador Carlos Xavier Paes Barreto, seguindo pelas Ruas Misael Pedreira e Elias Tommasi Sobrinho.
Durante os trabalhos houve necessidade de interdição de parte da avenida. À medida que a obra avançava, trechos eram liberados ao tráfego, beneficiando os motoristas e moradores dos bairros do entorno da avenida como Andorinhas, Itararé, Gurigica, Santa Lucia, Santa Luiza e São Benedito.
Os serviços que mais demandaram mão de obra durante a execução das intervenções foram os da implantação da micro e macrodrenagem, correspondendo a cerca de 70% de todo o investimento. A macrodrenagem é um conjunto de obras que tem como objetivo melhorar o escoamento da água de forma a diminuir os problemas com erosão, assoreamento, enchentes e inundações.
Um dos grandes reservatórios captadores de água, chamado de caixa de junção, foi construído na altura da Rua José Farias (rua dos Correios). Com 70 x 20 metros, ela tem a capacidade de coletar 2,6 milhões de litros de água e faz a ligação do sistema de drenagem de Maruípe com a Estação Cândido Portinari.