IA na Amazônia: estudo inovador revela desmatamento e biodiversidade

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Tecnologia de ponta analisa imagens de satélite e drones para mapear a floresta com precisão inédita.

Pesquisadores da FGV EMAp desenvolvem método revolucionário com inteligência artificial para monitorar o desmatamento e identificar espécies vegetais na Amazônia. A tecnologia, chamada LLP-Co, analisa grandes volumes de dados de satélite e drones, revelando padrões invisíveis a olho nu.

Desmatamento e biodiversidade sob a lupa da IA

O estudo, liderado pelo professor Dário Oliveira, utiliza o LLP-Co para “aprender” padrões visuais e agrupar dados de forma automática. Assim, o sistema identifica áreas desmatadas e características da biodiversidade vegetal com alta precisão, otimizando o monitoramento da floresta.

Como funciona a tecnologia?

O LLP-Co analisa imagens de satélite e drones, reconhecendo padrões complexos através de cores e dados históricos. O sistema divide as imagens em “conjuntos” de pixels e os agrupa em “clusters”, sem necessidade de rotulagem individual. Essa abordagem inovadora supera os métodos tradicionais, economizando tempo e recursos.

Impacto e aplicações

A tecnologia permite um acompanhamento mais preciso do desmatamento, auxiliando na criação de políticas públicas eficazes. Além disso, a identificação de espécies vegetais revela detalhes da biodiversidade, impulsionando pesquisas para a preservação ambiental.

Versatilidade da IA

O estudo também explora outras aplicações da IA, como a análise de indicadores socioeconômicos e a relação entre expansão urbana e temperatura da superfície. A tecnologia ainda auxilia na previsão de eventos climáticos extremos, como secas e enchentes.

Um futuro promissor

O trabalho da FGV EMAp representa um avanço significativo no uso da IA para análise de dados complexos. A versatilidade do método abre portas para diversas áreas, como planejamento urbano, monitoramento climático e desenvolvimento social.