Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo apresentaram retração nas vendas entre outubro e novembro de 2020, As informações são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta sexta (15), pelo IBGE. De acordo com o gerente da PMC, Cristiano Santos, as quedas de 2,2% em relação a outubro e de 1,7% em relação a novembro de 2019 no volume de vendas dessa atividade refletem a inflação.
“Se olharmos, por exemplo, para a receita das empresas dessa área [hipermercados], houve um declínio de 0,8%. E a diferença entre a receita e o volume de vendas demonstra um aumento de custos. Mas, além disso, é comum que o consumidor, quando tem uma queda de renda ou do seu poder de compra, passe a comprar menos produtos que não são essenciais e a optar por marcas mais baratas”, diz.
No geral, as vendas no comércio varejista ficaram estáveis entre outubro e novembro de 2020, segundo informações da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta sexta (15), pelo IBGE. A variação foi de -0,1%. Apesar da desaceleração, o setor, que vinha acumulando ganhos (32,2% em 6 meses) ainda se encontra 7,3% acima do patamar pré-pandemia.
No acumulado de 2020, as atividades que somam maiores índices no comércio varejista são Móveis e eletrodomésticos (11,6%) e Artigos farmacêuticos, medicinais, ortopédicos e de perfumaria (7,7%). O índice geral registrou alta de 1,2% no período.