A indústria do Espírito Santo foi a segunda que mais cresceu no Brasil em julho, atrás apenas da Bahia. No Brasil, a queda foi de 1,3% de junho para julho de 2021, na série com ajuste sazonal. Dos 15 locais pesquisados pelo IBGE, sete apresentaram taxas negativas, com destaque para o Amazonas (-14,4%). São Paulo (-2,9%), Minas Gerais (-2,6%), Pará (-2,0%), Rio Grande do Sul (-1,7%), Santa Catarina (-1,5%) e Rio de Janeiro (-1,4%) completaram o conjunto de locais com recuo na produção nesse mês. Já a Bahia (6,7%) apontou a maior alta nesse mês. Espírito Santo (3,7%), Região Nordeste (3,4%), Paraná (3,3%), Pernambuco (2,5%), Ceará (1,5%), Mato Grosso (1,1%) e Goiás (0,8%) assinalaram os demais resultados positivos.
Maiores ganhos
Espírito Santo (de 0,6% para 2,6%), Paraná (de 9,8% para 11,5%), Santa Catarina (de 15,0% para 16,3%), Rio Grande do Sul (de 11,9% para 12,9%), Minas Gerais (de 11,0% para 11,8%) e São Paulo (de 8,7% para 9,2%) mostraram os principais ganhos entre junho e julho de 2021, enquanto Pernambuco (de 9,3% para 7,1%), Amazonas (de 16,4% para 14,9%), Goiás (de -1,5% para -2,4%), Região Nordeste (de 1,4% para 0,6%) e Ceará (de 15,2% para 14,6%) assinalaram as perdas mais elevadas entre os dois períodos.
Na comparação com o mesmo mês do ano passado, sete dos 15 locais pesquisados mostraram resultados positivos. Já na média móvel trimestral, houve recuo em seis dos 15 locais pesquisados.
O acumulado no ano foi positivo em dez dos 15 locais pesquisados, com destaque para Santa Catarina (23,1%), Ceará (20,9%) e Amazonas (20,8%). Já o acumulado dos últimos 12 meses teve 12 dos 15 locais pesquisados com taxas positivas.
2021
No acumulado do ano de 2021 (janeiro-julho), frente a igual período do ano anterior, a expansão verificada na produção nacional (11,0%) alcançou dez dos quinze locais pesquisados, com destaque para Santa Catarina (23,1%), Ceará (20,9%) e Amazonas (20,8%). Rio Grande do Sul (17,8%), Minas Gerais (17,2%), Paraná (16,2%) e São Paulo (14,7%) também registraram taxas positivas mais acentuadas do que a média nacional (11,0%), enquanto Espírito Santo (11,0%), Pernambuco (5,9%) e Rio de Janeiro (3,9%) completaram o conjunto de locais com avanço na produção no índice acumulado no ano.
Por outro lado, Bahia (-14,9%) apontou o recuo mais intenso no índice acumulado do ano. Mato Grosso (-5,0%), Goiás (-3,8%), Região Nordeste (-1,4%) e Pará (-0,5%) também mostraram taxas negativas no indicador acumulado do período janeiro-julho de 2021.
12 meses
O acumulado dos últimos 12 meses, ao avançar 7,0% em julho de 2021, intensificou o crescimento observado em junho último (6,6%) e permaneceu com a trajetória predominantemente ascendente iniciada em agosto de 2020 (-5,7%). Em termos regionais, 12 dos 15 locais pesquisados registraram taxas positivas em julho de 2021 e oito apontaram maior dinamismo frente aos índices de junho último.