ONU marca Dia Internacional da Juventude destacando transformação na educação

As Nações Unidas implementam a estratégia Juventude 2030, que pretende aumentar o envolvimento da organização com os jovens em temas globais.

As Nações Unidas celebram nesta segunda, 12 de agosto, o Dia da Juventude com o lema Transformando a Educação. Para o ano que marca a 20ª celebração desta data, o secretário-geral publicou uma mensagem destacando que a área educativa deve ser mais inclusiva, acessível e relevante para a situação atual.

Capacidades

De acordo com o chefe da ONU, o mundo enfrenta uma crise de aprendizagem. Para António Guterres, muitas vezes as escolas não equipam os jovens com as capacidades que eles precisam para navegar a revolução tecnológica.

O secretário-geral acrescentou que “os estudantes não precisam apenas aprender, mas também aprender a aprender”.

Guterres destaca que educação de hoje deve combinar conhecimento, competências para a vida e pensamento crítico. O secretário-geral defende ainda que esta área deve incluir informação sobre sustentabilidade e mudança climática e fazer avançar a igualdade de gênero, os direitos humanos e uma cultura de paz.

As Nações Unidas implementaram a estratégia Juventude 2030, que pretende aumentar o envolvimento da organização com os jovens em temas globais e apoiar a realização dos seus direitos durante os próximos anos.

Educação

A mensagem de Guterres destaca ainda que a celebração deste dia inclui jovens, organizações lideradas por eles, governos e outros setores que atuam para transformar a educação e alcançar a juventude em todos os lugares.

Em Nova Iorque, um debate sobre liderança de jovens mulheres marca o dia com a participação de altos funcionários da ONU e ONGs que atuam em áreas como empoderamento, liderança e os direitos femininos em países e comunidades locais.

Moradia

No entanto, o especialista independente sobre a proteção contra a violência e discriminação baseada na orientação sexual e identidade de gênero, Victor Madrigal-Borloz, emitiu uma nota sobre o dia com a relatora sobre o direito à moradia, Leilani Farha.

Os dois peritos apelam aos países que adotem medidas urgentes para abordar práticas discriminatórias contra jovens lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros em relação à moradia.

A nota destaca que este grupo enfrenta a exclusão devido à intolerância religiosa ou cultural, que podem incluir formas sexuais e outras formas de violência em todo o mundo, onde estes também enfrentam exclusão socioeconômica.

Fonte: ONU News