No sétimo dia da paralisação dos caminhoneiros, a população brasileira ainda não sabe como serão os próximos dias: escolas, mercados, hospitais, transporte público e aeroportos, por exemplo, continuam sentindo os reflexos da paralisação. Neste domingo (27), o governo volta a negociar com os caminhoneiros, ao mesmo tempo em que forças de segurança continuam a desobstruir pontos de bloqueio nas rodovias de todo o país.
No Espírito Santo, o governo criou uma força tarefa para tentar minimizar os efeitos da greve. Uma das medidas da equipe foi garantir o abastecimento de querosene de aviação para o aeroporto da capital capixaba e levar combustível para os postos de gasolina.
A categoria dos motoristas autônomos reivindica agora desconto de 10% no valor do diesel que será cobrado na bomba, a ampliação desta redução de 30 para 60 dias e o fim da suspensão da cobrança de tarifa de pedágio para eixo elevado dos caminhões para todo o país.
Até a noite de sábado (26), metade dos mais de mil pontos bloqueios ainda resistia nas estradas. Eram, às 22 h de sábado, 554 pontos de bloqueio nas rodovias, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). A maioria das barreiras é parcial e sem prejuízo à circulação de veículos. De acordo com a polícia, 625 pontos foram desbloqueados. Em estados da Região Centro-Oeste, como Mato Grosso do Sul, as estradas começam a ser totalmente liberadas, segundo informou nesta manhã a PRF estadual. Até o meio-dia deste domingo, a PRF não havia atualizado o número de bloqueios.