Pesca predatória: fiscais apreendem 2,5 mil metros de redes

Fiscais da prefeitura de Vitória apreenderam, na manhã desta terça (13), três redes de emalhe, que são proibidas e se encontravam armadas na praia de Camburi. Juntas, elas somam mais de 2,5 mil metros.

Ao retirar as redes do mar, os fiscais recolheram peixes de diversos tamanhos, muitos ainda pequenos, que estavam presos às redes e até uma raia com menos de um palmo. A ação, segundo fiscais da prefeitura, evitou que golfinhos que nadavam na proximidade ficassem presos e morressem afogados.

“Um golfinho que se prende a esse tipo de rede fatalmente morre afogado, pois as redes ficam submersas, prendendo esses animais no fundo e causando a morte por afogamento”, destacou o coordenador de Monitoramento Costeiro e Ecossistemas, Paulo Pinheiros Rodrigues.

Proibição

A lei nº 9.077/17 proíbe a pesca utilizando qualquer tipo de redes, como de emalhe, de espera de cerco ou de arrasto na baía do Espírito Santo e nos canais de Vitória e Camburi. Quem for flagrado pescando com qualquer tipo de rede terá todo o material apreendido, pagará multas – que podem variar de R$ 700 a R$ 100 mil –, responderá a processo por crime ambiental e ainda poderá ser preso. O Grupo Especial de Combate à Pesca Ilegal (Gecopi), que conta com agentes da PMV, Polícia Ambiental, Polícia Federal, Delegacia de Crimes Ambientais, Ibama e Capitania dos Portos, já atuava em casos de pesca predatória e andada de caranguejos e teve os trabalhos intensificados para fazer valer o que determina a nova lei.