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A Petrobras mudou a política de preços para a venda de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) em botijões, para uso residencial, às distribuidoras. Com a mudança o preço do combustível vai subir já nesta quinta (8). O preço final às distribuidoras será formado pela média mensal dos preços do butano e do propano no mercado europeu, convertida em reais pela média diária das cotações de venda do dólar, mais uma margem de 5%, informou a Petrobras. A nova fórmula vai provocar um aumento médio de 6,7% nas refinarias em junho. Nos próximos meses, os reajustes estão previstos para o dia 5 de cada mês. O último reajuste do gás de botijão ocorreu no dia 21 de março. A nova política de preços não se aplica ao gás de uso industrial e comercial, de acordo com a estatal.
A Petrobras calcula que o preço do gás de cozinha subirá, em média, 2,2%, ou R$ 1,25 por botijão, “se forem mantidas as margens de distribuição e de revenda e as alíquotas de tributos”.
Nova metodologia
Ao detalhar como será a composição do preço do botijão, o executivo ressaltou que haverá um aumento na margem do preço da companhia e uma diminuição do valor de distribuição e revenda. Até então, a Petrobras respondia por cerca de 25% do valor final, outros 20% são tributos e o restante do preço é composto por distribuição e revenda.
“A nossa previsão é que ele passe a ser 26% preço Petrobras, mantendo 20% de impostos e uma pequena queda na margem de distribuição e revenda, com um aumento no preço do botijão de 2,2%”, disse o diretor da estatal Jorge Celestino.
O presidente da Petrobras, Pedro Parente, disse que o preço do GLP também pode cair com a nova metodologia.
“A exemplo do que está acontecendo com a gasolina e com o diesel, nós vamos estar seguindo rigorosamente a referência utilizada, significando dizer que como pode subir também pode cair. E a gente fala isso com autoridade de que nos últimos meses, desde outubro, com sete reajuste, cinco foram de redução de preço. Percebam que isso também pode ser vantajoso para o consumidor”, afirmou.
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