A produção industrial no Espírito Santo caiu 0,7% na passagem de fevereiro para março de 2017. O estado é um dos oito em que houve queda na produção da indústria, segundo divulgou o IBGE nesta terça (09). Os destaques foram Santa Catarina (-4,0%), que interrompeu quatro meses consecutivos de taxas positivas e que acumularam expansão de 7,0%. Ceará (-3,1%), Paraná (-2,9%), Minas Gerais (-2,8%) e Pará (-2,7%) que também apontaram recuos mais intensos do que o verificado em nível nacional (-1,8%), enquanto São Paulo (-1,7%), Rio Grande do Sul (-1,2%) e o próprio Espírito Santo (-0,7%) completaram o conjunto de locais que mostraram redução na produção nesse mês. Pernambuco (0,0%) repetiu o patamar registrado em fevereiro último.
Por outro lado, Amazonas (5,7%) apontou o resultado positivo mais acentuado em março de 2017, eliminando, dessa forma, o recuo de 2,5% observado no mês anterior. As demais taxas positivas foram assinaladas por Bahia (2,0%), Rio de Janeiro (0,7%), Goiás (0,5%) e Região Nordeste (0,1%).
Os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) são relativos à Pesquisa Industrial Mensal Produção Física Regional (PIM-PF), detalhando o comportamento do setor por regiões.
Acumulado
Já o 0,6% relativo ao crescimento acumulado pela indústria brasileira no primeiro trimestre do ano mostra expansão em 12 dos 15 locais pesquisados frente a igual período de 2016.
O resultado tem como destaque os avanços em Goiás, onde a indústria cresceu nos três primeiros meses do ano 6,6%; Santa Catarina (5,2%), Rio de Janeiro (4,8%), Paraná (4,6%), Pernambuco (4,2%), Espírito Santo (4%) e Minas Gerais (3,6%).
Embora com expansões de menor expressão, completam as 12 regiões com crescimento o Rio Grande do Sul ( 1,9%); Amazonas (1,3%), Pará (0,6%), Mato Grosso (0,4%) e São Paulo (0,1%), estes dois últimos com crescimento inferior à média nacional de 0,6%.
Entre as três regiões onde houve queda na produção trimestral da indústria, o destaque negativo ficou com a Bahia (- 8,3%), pressionada pelo comportamento negativo dos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis. Os demais resultados negativos ficaram com a Região Nordeste (-2,5%). O Ceará teve queda de 2,2%.
Segundo o IBGE, nos locais onde houve crescimento da produção no primeiro trimestre o maior dinamismo foi influenciado por fatores relacionados à expansão na fabricação de bens de capital (em especial, os voltados para o setor agrícola e para a construção); de bens intermediários (minérios de ferro, petróleo, celulose, siderurgia, autopeças e derivados da extração da soja); e outros.
Março tem crescimento em oito locais
A Pesquisa Industrial Mensal Produção Física Regional, ao comparar março com março de 2016, indica crescimento em oito dos 15 locais pesquisados pelo IBGE.
O crescimento a nível nacional de 1,1% aponta como destaques Goiás (expansão de 8% no parque fabril), e Rio Grande do Sul (7,4%.
Rio de Janeiro (6,1%), Santa Catarina (5,9%) e Paraná (4,9%) também tiveram crescimento bem superior à média nacional. O Espírito Santo fechou com incremento de 2,4%. Embora com crescimento abaixo da média nacional, São Paulo avançou 0,9%.
Amazonas (-7,3%) acusou o recuo mais acentuado em março de 2017, pressionado, segundo o IBGE, pelo comportamento negativo de setores de bebidas (preparações em pó para elaboração de bebidas), entre outros. Os demais resultados negativos ocorreram na Bahia (-4,3%), Ceará (-3,8%), Pará (-2,6%), Região Nordeste (-2,5%), Pernambuco (-0,8%) e Mato Grosso (-0,3%).
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