
O volume de serviços no país avançou 0,8% na passagem de setembro para outubro deste ano. Essa é a segunda alta consecutiva do indicador, que acumula crescimento de 2,2% no período. Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada nesta quinta (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A alta foi influenciada por quatro das cinco atividades pesquisadas pelo instituto: setor de serviços de informação e comunicação (1,8%), transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (1,1%), serviços prestados às famílias (1,5%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (0,1%).
O item Outros Serviços foi o único a apresentar queda na passagem de setembro para outubro (-0,3%).
No acumulado do ano e no acumulado de 12 meses também foi registrado incremento de 0,8% do volume de serviços. Na comparação com outubro do ano passado, o crescimento foi de 2,7%.
Já a receita nominal dos serviços teve alta de 1,4% na comparação com setembro deste ano e de 6% na comparação com outubro do ano passado. No acumulado do ano, a receita nominal cresceu 4,4% e acumulado de 12 meses, 4,3%.
Serviços cresceram em 22 das 27 Unidades da Federação
Regionalmente, 22 das 27 unidades da federação assinalaram expansão no volume dos serviços em outubro de 2019, na comparação com o mês imediatamente anterior, acompanhando o avanço de 0,8% observado no Brasil na série com ajuste sazonal.
Entre os locais que apontaram resultados positivos nesse mês, destaque para Rio de Janeiro (2,0%), São Paulo (0,5%) e Santa Catarina (3,7%), com os dois primeiros alcançando a segunda taxa positiva seguida com ganhos acumulados de: 3,6% e de 2,6%, respectivamente; e o último recobrando integralmente a perda acumulada de 2,3% verificada entre agosto e setembro.
Em contrapartida, os principais resultados negativos em termos regionais vieram de Roraima (-7,9%), do Acre (-4,5%) e de Tocantins (-1,9%).
Na comparação com igual mês do ano anterior, o avanço do volume de serviços no Brasil (2,7%) foi acompanhado por 17 das 27 unidades da Federação.
As principais contribuições positivas ficaram com São Paulo (4,0%) e Rio de Janeiro (5,8%), com o primeiro local sendo impulsionado pelo segmento de tecnologia da informação e o segundo pelos audiovisuais, ambos inseridos no setor de serviços de informação e comunicação. Outros avanços relevantes vieram de Minas Gerais (1,5%), Espírito Santo (6,6%) e Ceará (4,1%).
Por outro lado, a influência negativa mais importante para a formação do índice global veio do Paraná (-1,8%), que registrou queda em quatro dos cinco setores pesquisados, com destaque para os recuos de serviços de informação e comunicação (-3,8%) e de profissionais e administrativos (-3,8%).
No acumulado de janeiro a outubro de 2019, frente a igual período do ano anterior, o avanço do volume de serviços no Brasil (0,8%) se deu de forma concentrada entre os locais investigados, já que apenas 12 das 27 unidades da federação também mostraram expansão na receita real de serviços. O principal impacto positivo em termos regionais ocorreu em São Paulo (3,3%), seguido por Santa Catarina (1,9%) e Amazonas (2,9%). Por outro lado, Rio de Janeiro (-2,3%) registrou a influência negativa mais relevante sobre o índice nacional.
Índice de atividades turísticas cresce 1,5%
Em outubro de 2019, o índice de atividades turísticas apontou expansão de 1,5% frente ao mês imediatamente anterior, segunda taxa positiva seguida, período em que acumulou ganho de 6,6%. Regionalmente, nove das doze unidades da federação acompanharam este movimento de crescimento observado no Brasil, com destaque para o avanço vindo de Rio de Janeiro (5,8%), seguido por Paraná (5,4%), Bahia (3,1%) e Santa Catarina (3,5%). Em sentido contrário, o principal resultado negativo veio do Espírito Santo (-4,8%).
Na comparação outubro de 2019 / outubro de 2018, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil apresentou expansão de 4,2%, impulsionado, principalmente, pelo aumento de receita das empresas de locação de automóveis, restaurantes e hotéis. Em sentido oposto, o segmento de transporte aéreo de passageiros apontou a principal influência negativa sobre a atividade turística. Em termos regionais, dez das doze unidades da federação onde o indicador é investigado mostraram avanço nos serviços voltados ao turismo, com destaque para São Paulo (4,5%) e Rio de Janeiro (9,7%), seguidos por Minas Gerais (4,8%), Rio Grande do Sul (5,1%) e Goiás (5,9%). Em contrapartida, o impacto negativo mais importante veio do Distrito Federal (-5,9%).
No indicador acumulado de janeiro a outubro de 2019, o agregado especial de atividades turísticas mostrou crescimento de 2,5% frente a igual período do ano passado, impulsionado, sobretudo, pelos ramos de locação de automóveis, de hotéis e de serviços de catering, bufê e outros serviços de comida preparada. Em sentido oposto, o principal impacto negativo ficou com o segmento de transporte aéreo de passageiros. Regionalmente, oito dos doze locais investigados também registraram taxas positivas, com destaque para São Paulo (5,0%), seguido por Rio de Janeiro (2,1%), Minas Gerais (2,3%) e Ceará (5,6%). Por outro lado, Distrito Federal (-7,4%), Paraná (-3,3%) e Santa Catarina (-2,8%) assinalaram as principais influências negativas no acumulado do ano para as atividades turísticas.
Com informações das Agências Brasil e IBGE