O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 0,07% em fevereiro, percentual inferior à alta de 0,76% registrada no mês anterior. Com este resultado, o índice acumula alta de 0,83% no ano e queda de 0,42% em 12 meses. Em fevereiro de 2017, o índice havia subido 0,08% e acumulava alta de 5,38% em 12 meses.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 0,02% em fevereiro, uma desaceleração expressiva em relação à variação de 0,91% do mês anterior. Na análise por estágios de processamento, os preços dos Bens Finais recuaram 0,71% em fevereiro após subirem 0,64% em janeiro. A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa de variação passou de 4,09% para -2,63%, no mesmo período. O índice relativo a Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, caiu 0,41% em fevereiro. No mês anterior, o índice subiu 0,13%.
A taxa de variação do grupo Bens Intermediários variou 0,87% contra 1,05% do mês anterior. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cujo percentual passou de 2,54% para -0,61%. O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção subiu 1,11%, ante 0,81%, em janeiro.
O índice do grupo Matérias-Primas Brutas caiu 0,23% em fevereiro. Em janeiro, o índice havia registrado alta de 1,08%. Contribuíram para a queda da taxa do grupo os seguintes itens: minério de ferro (6,57% para 0,38%), bovinos (1,33% para -2,01%) e aves (-0,02% para -4,94%). Em sentido oposto, destacam-se os itens soja (em grão) (-2,22% para -0,11%), mandioca (aipim) (1,59% para 7,82%) e suínos (-4,86% para -1,17%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,28%, em fevereiro, ante 0,56%, em janeiro. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram recuo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Alimentação (1,11% para 0,07%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item hortaliças e legumes cuja taxa passou de 13,56% para 3,16%.
Também apresentaram recuo em suas taxas de variação os grupos Educação, Leitura e Recreação (1,46% para 1,01%), Vestuário (-0,28% para -0,56%), Habitação (-0,17% para -0,21%) e Comunicação (0,26% para -0,05%). As principais influências observadas para a desaceleração de preços nessas classes de despesa foram dos itens cursos formais (3,59% para 2,05%), acessórios do vestuário (1,31% para -1,33%), gás de bujão (2,04% para -1,19%) e pacotes de telefonia fixa e internet (1,04% para 0,00%).
Em contrapartida, apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos Transportes (0,92% para 1,16%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,40% para 0,51%) e Despesas Diversas (0,17% para 0,20%). Nestas classes de despesa, os maiores avanços foram observados nos seguintes itens: tarifa de ônibus urbano (1,03% para 1,25%), medicamentos em geral (-0,04% para 0,24%) e serviço religioso e funerário (0,06% para 0,47%).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve aumento de 0,14% em fevereiro, contra 0,28% em janeiro. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços ficou em 0,32%. No mês anterior, a taxa havia subido 0,59%. O índice que representa o custo da Mão de Obra não registrou variação entre janeiro e fevereiro. No mês anterior, o índice havia subido apenas 0,03%.