Vitória é a segunda capital no país que mais investe em ciclovias por habitante, de acordo com a pesquisa “Economia da Bicicleta no Brasil”, elaborada pelo Laboratório de Mobilidade Sustentável da Universidade Federal do Rio de Janeiro (LABMOB/UFRJ) e a Aliança Bike. O investimento por pessoa é de R$ 84,55 por quilômetro, perdendo apenas para Rio Branco, no Acre, com R$ 111,42 por quilômetro.
A pesquisa, publicada neste mês, reconhece também que, considerando a proporção de investimentos por km², Vitória se destaca no cenário nacional na implantação da malha cicloviária, de acordo com a dimensão do seu território. O valor total de investimento nessa infraestrutura na cidade foi de R$ 27.715.00,00.
Segundo o secretário de Transportes, Trânsito e Infraestrutura Urbana de Vitória, Tyago Hoffmann, construir ciclovias significa preservar vidas. A bicicleta é frágil frente ao tamanho e velocidade de veículos de grande porte e quanto mais pessoas usando melhor. A cidade também deve servir ao idoso e às crianças e as ciclovias abrem esta possibilidade. “Vamos ampliar as áreas para uso de bicicleta, novas estações da Bike Vitória, pois é um investimento em qualidades de vida”, reforçou o secretário.
A pesquisa também cita o Bike Vitória, quando avalia o Sistema Público de Bicicletas Compartilhado Brasileiro em 13 capitais do país. Vitória possui 27 estações com 326 bicicletas, que coloca a capital do ES à frente de Aracaju, Belém, Manaus e Goiânia em número de pontos de compartilhamento e de equipamentos.
No Brasil, o estudo aponta que o investimento foi de R$ 1,2 milhão para implantar 3008,5 km de ciclovias em 27 capitais. A pesquisa faz uma análise global sobre bicicletas, contemplando os assuntos Cadeia Produtiva, Políticas Públicas, Transporte, Atividades Afins e Benefícios.
As ciclovias promovem a ocupação do espaço público. São espaços de conveniência e não apenas de passagem. Valorizam espaços públicos. “Em lugares onde foram implantadas as ciclovias estimularam o lazer, a realização de exercícios, os passeios. A pesquisa revelou a realidade e nos motiva a avançar ainda mais. Estimularemos cada vez mais a construção de ciclovias porque a cidade passa a oferece novas possibilidades a seus moradores”, destacou Hoffmann.